Mulher de Pero Rodrigues, Maria
Metendo-lhe os chifres ela vivia
Na rua todos apontavam o corno
Que, parece, na cama era morno.
Maria, mulher com fogo na bunda,
Trepava de segunda a segunda.
E nada mais lhe importava afinal
Enquanto pudesse chupar um pau.
Mas jamais esquecia seu querido
Que a deflorou no passado, um dia
Falava dele com olhar compungido
De moral ilibada era aquela vadia
Falava muito bem do corno marido
Enquanto debaixo do amante fodia.
Pois então, meu caro amigo poeta Jair, por vezes este mundo parece um hospício.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa tarde.