Na floresta existe certo
silêncio oculto
Na forma de certa
imanência primitiva
Que, sendo constatado, nossa
alma cativa,
E a mente se vê liberta
de crime inulto.
Sendo coisa esconsa, dum
assomado vulto
A qual a nossa abelhudez
no entanto aviva
Então, dalgum pensamento
claro nos priva
Nos parecendo que não
ouvi-lo será insulto.
Porém, essa mágica é a
própria floresta
Que contém um quezinho
de pirlimpimpim
Que nos obrigar enxergar
por uma fresta.
Pois alguma coisa tão
encantada assim
Será de homenagear com
uma festa
Contudo, uma floresta é
meio, não um fim.
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