Noite, filha do
mesmo pai mas, do sol rival
Também, guardiã do
atro, e oposta a luz do dia,
Então tu nascestes
do astro-rei em agonia,
Mas findará quando
este voltar, afinal.
Ao menos, escondes tanto
o bom como o mau,
Tal como obstando
tudo com sua magia
Enquanto a luz,
este Planeta desvaria,
Noite que acorda o noctívago bacurau.
Entretanto, tu vais
adormecer também
Como deste negror
estivesses cansada
E vais saindo,
enquanto novo dia vem.
Daí desaparece como
fosses um nada
Dormindo tão
somente de dia, porém
Pois permaneceu
desperta de madrugada.
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