À frente nada se vê,
apenas névoa baça,
Incerteza que tudo
alcança e tudo cobre
Não há expectativa, como
vida de pobre
Parece que apenas dúvida
sutil e crassa.
Quem, ante desse quadro,
destino traça?
Quem terá essa
determinação tão nobre?
Tão ampla persistência
que a todos sobre
Derramando sua virtude
por onde passa?
Não sei, para onde olho
só cupidez vejo
No fim desse túnel
nenhuma luz sequer
O futuro, parece, não se
faz com desejo.
Existe, o dizem, seja o
que deus quiser
Estaremos todos a mercê
de seu ensejo
Vítimas dos males que
com destino vier.
Bonito e triste poema, mas também já passei por algumas, e hoje... estou viva e numa boa, meu amigo! É só mais um pouquinho e tudo fica bem.
ResponderExcluirAbraços!