Num distante e difuso
pretérito quando,
O que esperar do futuro
não se sabia
Da mão para boca era o
pobre dia-a-dia
O que não obstava de se
viver sonhando,
Porque aquele vital
existir era brando,
E tudo que era visto a
gente conhecia
Se deitava à noite, no
leito amanhecia
Enquanto uma vidinha
modesta ia rolando.
O aconchego na família
envolto existia
Pois então cada conhecido
bom amigo era
Sonho de ser muito feliz
solto corria.
Exatamente de acordo como
se espera
Superava o desassossego,
nossa alegria
Um planeta feliz, numa
mais feliz era.
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