O riacho, à terra por onde ele em paz corria,
Balbuciava murmúrios de águas tranquilas:
A relva por aquela umidade mostrava alegria
Pois saudável era a vida nos campos e vilas.
O vivo equilíbrio natural no campo grassava.
Mas isso até que homem ali viesse, contudo
A relva desapareceu e o riacho ficou mudo
Como se um vulcão tivesse soltado sua lava.
Com certeza ali se percebia algo muito ruim
Terra arrasada por energúmeno bem brutal,
Que arrogante fazia questão: eu sou assim
Eu sou o sal da terra, acho tudo isso natural
Tenho tudo que quero, nada depois de mim
Da natureza sou um devastador muito mau.
Pois amigo poeta Jair, o pior que não vislumbramos arrefecimento na sanha assassina. O grande irmão do Norte está a dizer que continuará privilegiando o progresso, o desenvolvimento, o acúmulo de riqueza... Mas eu pergunto, Que progresso é esse?
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.