O poderoso mar é
grandeza, é fúria
De coerência assaz transcendental
Apesar de que o faz
nunca por mal
Nem sequer por
vontade ou luxúria.
Se seu
comportamento causa injúria
No homem, bicho,
continente ou nau
Há que entender sua
rixa com litoral
É briga perpétua,
de origem espúria.
Porquanto é
inelutável o mar/oceano
Sequer se pode
transigir de sua luta
E por mais que nos
pareça inumano
Ele só um pouco do
mundo desfruta
Porque certamente
nunca foi leviano
É ente sem o qual a
terra seria enxuta.
Perfeito, meu caro amigo poeta Jair, o mar é um mundo à parte, apesar de ser um dos componentes básicos deste planeta. Sem ele, certamente, a existência seria bem diferente.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um bom dia.
Esse seu poema me fez lembrar da minha adolescência onde eu vivia com um poema na cabeça, passaram-se 1000 anos e nunca esqueci: Deus, de Casimiro de Abreu! Éramos obrigados a estudar todas as escolas, todos os períodos. E esse ficou. Lembrei porque falava do mar, da grandiosidade.
ResponderExcluirAbraço!