Caterva rouba, a
honestidade é mirrada
Na nobre Brasília todos são
os maiorais
Então, se pouco há,
porque roubam demais.
Essa roubalheira tem uma
única via
Onde o político ladrão
tudo domina
Na claridade ou
escondido pela neblina
Quer seja na noite ou na
plena luz do dia.
Cafonice é ser honesto,
roubar é da hora
Então, sórdidos, entre
eles juram união
E cada ladrão com o
outro colabora.
Pois políticos
desonestos todos são
E cada "honesto" quer saber do aqui e agora
Cada um consciente que é
nojento poltrão.
Bom dia, caro Jair, seu soneto reafirma a sujeira e a falta de vergonha dos políticos que estão à frente do nosso querido país.Cada um vem à mídia e com a " cara" mais deslavada do mundo, mente para uma nação inteira, se diz inocente, enquanto os pobres, cada dia mais pobres precisam trabalhar mais para que seus filhos não pereçam. Infelizmente, ainda continuam roubando e se vão parar.... não sei... Desejo a você e sua família uma Páscoa abençoada! Abraço!
ResponderExcluirMais um fantástico e adequadíssimo soneto à situação política!
ResponderExcluirQue tenhas uma Feliz Páscoa, amigo.
BJO
(Grata pelas visitas lá no meu espaço)
Jair, perfeito! Aliás você diz tudo nos seus sonetos, coisa que todos os brasileiros pensam. E lembrei também de Rui Barbosa, que naquela época já via toda a nojeira, a podridão...
ResponderExcluirDe tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
Abraço, uma feliz Páscoa!
Caro amigo poeta Jair, o clamor dos honestos estende-se de sul a norte do patropi. Creio que existe políticos honestos, mas são pouquíssimos. Um abração e um ótimo domingo.
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