A natureza fala e um timorato escuta
Entretanto, não o faz o homem rebelado
A mata tropical de ramagem hirsuta
É vítima da motosserra e do machado.
Pois o energúmeno homem de força bruta
Se julgando dono absoluto emancipado
Ele desmata, se achando criação astuta
Então sai contando o dinheiro arrecadado.
Homo sapiens, um bandoleiro impassível
O qual só dá valor à própria liberdade
A todo crime que faz, riso
indefinível.
Porque só crê e admite a sua própria verdade
Quer seja ela pequena, quer seja terrível
Vai destruindo o mundo por banalidade.
Vai destruindo o mundo por banalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário