Não enxergo o futuro, eu não tenho planos
Então, quando saio, não penso no regresso
Vivo o agora e sequer cogito nos anos
Tranquilidade e calma, é isso que peço.
Viemos vazios ao mundo, nós humanos
Só depois nosso soft ware foi-nos impresso
E não consta que, malévolos nós sejamos
Porém, com certeza, ao mal temos acesso.
Podemos escolher uma ou outra senda
O destino que determinarmos na hora
Porque melhor é o soneto que a emenda.
Permaneço, não tenho que ir-me embora
E pouco se me dá que este mundo entenda
Aquele que vai quer chegar, quem fica chora.
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