Entre os tantos textos em versos e prosa
Deve haver algum melhor ou prazenteiro
O qual, que tal um autor, portanto me entrosa
E, se há, dele não me faço prisioneiro.
Posso até pensar que é coisa milagrosa
Que nem tudo que faço vai para o chiqueiro
Portanto, Érato, muitas vezes me esposa
Então, lá vou eu com um poema certeiro.
Tão bom é saber que nem tudo vira brisa
Que as vezes alguma qualidade brota
E tão bem que nenhuma vírgula precisa.
Em consequência, não pareço um idiota
De produção sem nuanças, de alma lisa
Com alguma qualidade que não se nota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário