A musa não mais me visita, e anoiteço
Esperando que ela volte depois da aurora
Pedir-lhe-ei, então, que aponte um começo
Depois estará liberta pra ir embora.
Não importa que seja poema pelo avesso
Desde que extinga a chama que me devora
Porque sei que o alumbramento tem um preço:
Que é enfrentar teclado de hora em hora.
Então, finalmente, surge um novo dia
Eis que toda a esperança se torna vã
Porque vai embora a inspiração que existia.
É bem simples, nada produzo esta manhã
Nesta mente não há lugar pra poesia
Pois prefiro, enfim, manter minha mente sã.
As musas são caprichosas, caro vate. Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
ResponderExcluirCreio na loucura do poeta quando a musa se vai e em seu lugar deixa a transpiração.
ResponderExcluirEnfim encontrei seu blog caro Jair, que rico acervo!
Tenha uma linda tarde.
Abraço.