Por mais que conquistemos nesta vida
Marchamos em direção à sepultura
Malcheirosa, esconsa, também escura
Recôndito de carne apodrecida.
Porém a morte será fim da lida,
Dessa existência que se fez ventura
Fornecida pra cada criatura
Numa senda medonha desmedida.
E a morte será o único evento
Completo, final e definitivo
Que não admite sequer complemento.
Ela alcança todo e qualquer ser vivo
Pois não contempla nenhum sentimento
E também não explica se tem motivo.
A morte faz parte da vida,amigo.
ResponderExcluirSó que eu acredito que não é o fim,mas o começo de uma nova vida.
Se uma flor morre,as sementes caem na terra e outras iguais nascem.
Na natureza nada se perde e tudo recomeça.Assim como nós renasceremos.É no que creio realmente.
Obrigada pelas visitas!
Beijos sabor carinho e uma noite de segunda_feira de paz e bênçãos
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Meu caro amigo poeta Jair, fizeste um poema a la Augusto dos Anjos, porém com arranjos (façamos de conta que é música)contemporâneo pós moderno, atual, em alto nível.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa semana.