As vezes me sinto velho e cansado
E sento-me, a lamber minhas feridas
Então me vêm dores indefinidas
Que maltratam este corpo fatigado.
Sinceramente? Sou gente “no estado”
Que já viveu, talvez, múltiplas vidas
E que anda sobre estas pernas
tremidas
Vive de teimoso, como o ditado.
Acompanha-me constante fadiga
Que portanto já se tornou amiga
Então minha autonomia governa.
Veja, ser um velho me deixa farto
Mesmo sabendo que bem logo parto
Para que a desgraça não seja eterna.
Estamos na regressiva, meu caro amigo e poeta. Um abração. Tenhas uma boa tarde.
ResponderExcluirMuito, muito bonito... e perguntarão, mas como bonito?
ResponderExcluirJustamente por ser verdadeiro e triste, mas é o nosso caminho...
vá entender isso...