A lava no interior da terra presa
quase eternamente adormecida,
mas em calorosa matéria acesa,
bem ansiosa para entrar na lida.
Seu aparecimento será surpresa,
numa data talvez indefinida;
para o homem, a horrenda beleza
que tanto destrói como traz a vida.
E permanece queda, palpitando,
até que, certo dia, não sei quando
mostra-se em forma de som e clarão.
De maneira a deixar o povo mudo,
extático, a olhar aquilo tudo,
encantado diante do vulcão.
Versos cheios de simbologia e sentimento, parabéns, gostei muito!
ResponderExcluirMostra a beleza imensa, o mistério, e nosso pavor... aí que vemos o nosso tamanho...quão pequenino somos diante de tudo o que destruímos.
ResponderExcluirÓtimo!