terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Primavera

Luz do sol invade minhas janelas,
uma onda de calor lá fora ondula;
sinceramente, cenas das mais belas,
o sol bem de leve, a floresta oscula.

Então transformam-se em aquarelas,
o verde da mata e o céu que azula;
flores brilham, orquídeas entre elas,
porém, com estas o besouro copula.

Um louva-a-deus com suas mãos postas,
agradece a floração nas encostas,
onde esta primavera galga os montes.

No córrego se foram águas turvas,
nenúfares brotam nas suas curvas;
o campo mostra novos horizontes.

2 comentários:

  1. Um belo e majestoso poema retratando esta bela estação que é a primavera, gostei muito!
    Um forte abraço.

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  2. Meu caro amigo poeta Jair, subscrevo as palavras da Vanessa: soneto belo e majestoso! Pelo soneto deduzo que o amigo permanece na Austrália. Um abração daqui do trópico. Tenhas uma linda tarde/noite.

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