Talvez, agora só
reste juntar os ossos,
que, quedos, sobre crestado solo , jazem;
do biltre no cárcere, com esforços
nossos,
suas máscaras aos poucos se putrefazem
Neste mundo, não há criatura tão abjeta,
dedicada à corrupção,
rapina e esbulho;
achando-se dos miseráveis,
um profeta,
vil, no egolatrismo deu tremendo mergulho.
Previu com basto
exagero, misticamente,
“- Deixo de ser um homem, passo a ser ideia”
“- Militando em cada petista, em cada mente” .
Eis que, cada
seguidor daquela plateia,
mesmerizado, olhos brilhando cegamente,
vê-se então, hipnotizado pela verborreia.
Pois é, cara vate, fico impressionado com os sequazes do pulha, os quais parecem acreditar piamente na inocência do biltre. Que o réu, agora prisioneiro, tente subverter a realidade, através de um discurso patético, é compreensível, haja vista pouca gente propensa a assumir crimes praticados, mas que haja gente, até em um patamar de inteligencia superior, dizendo que o cara é tão limpo quanto uma vestal, é demais para a minha compreensão.
ResponderExcluirUm abração, caro amigo poeta. Tenhas uma ótima semana.
"Deixo de ser um homem, passo a ser ideia"... Mas que ideia?
ResponderExcluirA coisa tá feia, meu amigo, as 'ideias' estão espalhadas nas universidades e em todas as instituições e cantos impossíveis de imaginarmos. Mas vamos lá, estamos todos com forças!
Boa semana!