Caminhante abatido, pele e osso,
parece que, com medo de morrer;
medo normal em homem tão moço,
ah! certamente não podia ser!
Magérrimo, talvez sem janta/almoço,
enquanto sua vida está a escorrer;
seu futuro mais lhe parece um fosso,
eis, que não sabe quando vai comer.
O inferno no campo da sua visão,
além, no fim desta lúgubre estrada,
seus pés sequer deixam marcas no chão.
Sente que será última caminhada,
um fim inglório sem brilho e rojão,
pois terá, enfim, chegado ao nada.
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