Quando a leveza da
juventude vai embora,
que permaneça a boa
saúde, quem nos dera!
mas, velhice nunca permite, como agora,
só nos vêm os
invernos, mas não primavera!
Permanecem tantas
lembranças de outrora,
que nos parecemos
muros repletos de hera;
ingerimos remédios de hora em hora,
vivemos tempo
enorme na sala de espera.
Sonhar com vida
melhor sequer adianta,
pernas pesadas,
vista curta, o que se tem;
agrura no caminhar, tão danosa e tanta,
que não desejamos
tal coisa para ninguém.
Porém há vantagem:
nada mais nos espanta
então, ser livres como somos nos convém.
Perfeito, meu caro amigo poeta Jair, a velhice é mesmo assim. Um abração. Tenhas uma boa 5ª feira.
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