Ah! minha floresta ombrófila, tão
sombria,
que, por partes, sucumbiu ao maldito
machado;
sem que se ouvisse nenhum reclamo, um
brado,
que nós a percorríamos quase em
ramaria.
Catávamos os pinhões da araucária
sadia,
na floresta que orlava nosso povoado;
sob aquele dossel refrescante e
fechado,
enquanto cada árvore para nós sorria.
Agora já não és como fora: sonora,
porquanto sumiram todos os passarinhos,
então tornou-se muito triste a tua
aurora.
Lembro dos filhotes piando em seus
ninhos,
aquele canto que melodioso de outrora,
que, por certo seguiram por outros
caminhos.
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