Deixa-me esta
natureza, a vista ofuscada,
a luz, com que há
de mais belo constrói pontes;
vai mesclando de
várias cores a alvorada,
transformando a
fímbria dos belos horizontes.
Paisagem de milhões
de cores carregada,
pincelando
campinas, florestas e montes;
fornece-lhes vida,
não esquecendo de nada:
desde lagos,
riachos, pântanos e fontes.
Vejo-me olhando
pasmo de longe, da borda,
essa balbúrdia, tão
confusa de beleza,
a qual do letargo a
humanidade, acorda.
Que mantém a
vontade de criação acesa,
de maneira que num
artista esta transborda,
e uma explosão de
obras não será surpresa.
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