Telurismo amedronta com voz rouca,
enquanto todo solo treme e inclina;
toda gente se sente pequenina,
quando a segurança parece pouca.
Inaugura-se uma azáfama louca,
obscurecida por atra neblina;
oriunda de poeira bem fina,
que penetra nos cabelos e touca.
Sob o sol estende-se grosso manto,
cada vivente temeroso um tanto,
hirto, aterrorizado no olhar.
Sentindo a sua vida por um fio,
alma paralisada, corpo frio,
sem saber onde tudo vai chegar.
Pois é, Jair, essa paz nós aqui temos, não sei como reagiria num caos desses, não consigo ter a mínima noção como é o chão se abrindo por perto, construções desabando... acho que terremoto já estamos tendo por aqui de outro modo... Será que merecemos esse presente da natureza numa hora dessas?
ResponderExcluirAbraço, amigo! Bom fim de semana.