E, disse o
poeta, que és inculta e bela,
que tu
representas luzes e sepultura;
de primícia
duvidosa, talvez impura,
contudo, que
suas boas origens, vela.
Acusou-te de
permanecer tão obscura,
embora com uns
laivos de língua singela;
mas que poderá
ter potência de procela,
e capaz de
participar tanta ternura.
Atesta que
sentiu teu fortíssimo aroma,
e quando
vieste por este mar tão largo,
ó tão
grosseiro e sofisticado idioma.
E lembra
quando sua mãe disse: “meu filho!”
cita Camões
escrevendo no exílio amargo,
apesar de
preso, teso e sem nenhum brilho.
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