No ar rarefeito foram quarenta anos,
observando nuvens e pássaros por
cima;
numa máquina poderosa dos arcanos,
independente do dia, de qualquer
clima.
Era, pois, trabalho prazeroso, confesso,
sentir-se leve
e comendo espaços
reais;
sem estar tolhido, preso ou sequer
opresso,
trabalho de aeronauta, sempre é demais!
Independente de tudo ao avião fui
fido,
então, nenhuma dor agora me consome,
aposentado e com o ócio esperado lido.
Voei no intenso calor, no frio, com
fome,
mas enfim, meu trabalho foi
reconhecido,
a Embraer batizou avião com meu nome.
Você merece, caro amigo poeta Jair! Um abração.
ResponderExcluirEssa tá demais, não tinha visto! É uma profissão que deve ter lhe orgulhado muito, quantas vidas, quanta responsabilidade, quanta habilidade...
ResponderExcluirAbraços, parabéns.