Defino nos poemas criações que faço,
e seja uma criação caprichosa ou morna;
será poema que do interior entorna,
e traz nas entranhas aquilo que traço.
Como acontece, meu talento é escasso,
então, criar é como carregar bigorna;
e cada rima muito pesada se torna,
mas, paulatinamente preencho meu espaço.
Se posso, produzo favorável da paz,
para tanto, apelo ao meu mísero talento,
porquanto, pretendo saber como se faz.
E, as vezes, espalho meus versos ao vento,
ó maldito! Que me parece um incapaz,
nem sei porque confio nesse lazarento!
Caro amigo poeta Jair, sabemos como são essas coisas quando fazemos julgamento de valor sobre nossa escrita, a qual sempre nos parece pequena, carente de talento, de criatividade... Mas, aqui no teu caso, talento e criatividade sobram.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.