Ser humano, primata de muitas vaidades,
que se vê como verdadeiro sal da terra;
supra sumo da sabedoria, nunca erra,
diz-se vero criador das próprias verdades.
Pois sua mente ápice da criação encerra,
sua inserção no Panteon das potestades;
com intenção de conquistar as divindades,
mas, no fundo, profícuo fazedor de guerra.
Nadando de braçadas na sua arrogância,
este energúmeno vai se achando o tal,
e nunca esconde, maldade nem ganância.
E sequer pensa como vai ser seu final,
perdido em júbilos nesta fria jactância,
porém, no futuro este asno vai se dar mal.
Esse é nosso passado, presente e futuro, nada mudará, somos feitos dessa matéria bruta.
ResponderExcluirNadando de braçadas na sua arrogância,
este energúmeno vai se achando o tal,
e nunca esconde, maldade nem ganância.
Gostei muito!