Vende, a religião, passe pra vida eterna,
fala que arrependimento a todos redime;
que o universo, uma força divina governa,
e que estamos a mercê de seu regime.
Contudo, consequente a existência moderna,
o homem desprezando o divino e sublime;
grande extravagância material externa,
afirmando que riqueza e prazer não é crime,
Portanto, hedonismo e fé entram em conflito,
ao homem dissoluto o céu não lhe interessa,
mesmo porque não acredita no infinito.
E lhe parece que tudo é falsa promessa,
a qual advém de culto a um antigo mito:
que após da morte nossa vida recomeça.
Muito bom vosso soneto, caro amigo poeta Jair; uma dissertação filosófica requintada. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
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