quinta-feira, 10 de julho de 2014

Conselho

Se fechado o céu, com muitos raios
De minha avó, siga velho conselho
Enclausure as crianças nos armários
Não tome banho e cubra o espelho

Porém se fores pessoa bem atenta
Não olvide de queimar palma benta
Oculte objeto metálico como faca
Que letal raio esse utensílio ataca

Porém, isso tudo proveitoso seria
Se raios cressem em superstição
Então nunca mais morte existiria

Causada por raio seguido de trovão
Durante tempestade uma calmaria
Todos se molhando em comunhão.

2 comentários:

  1. Amigo poeta Jair, pois não é que os meus ancestrais criam nas mesmas superstições poetizadas aqui.
    Um abraço. Tenhas um bom dia.

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  2. Bom dia!
    Bons conselhos.
    Lembro-me que quando eu era pequena, minha mãe fazia estas coisas.

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