quarta-feira, 9 de julho de 2014

Lei de Gérson

Brasileiro é campeão da legalidade
Mas farinha pouca meu pirão primeiro
Esse quase sinônimo de brasilidade
Tornou-se lei imposta no país inteiro.

Se há direitos, então quero os meus
E dos deveres impostos me esqueço
Por você nunca brigo, você não é eu
Mas da legalidade abrigo eu mereço.

Porque assim funciona esse Patropi
Que para alguns é uma maravilha
Para aqui eu vim e nunca mais saí

Pois aqui ninguém reza pela cartilha.
Se então existe injustiça eu nunca vi
Porquanto me tornei parte da matilha.

Um comentário:

  1. Amigo poeta Jair, brasileiro pleiteia o direito da raposa dentro do galinheiro. Todo mundo berra por direitos, entretanto, ninguém respeita o direito adquirido do outro,haja vista o abuso diário nos ônibus, onde há aqueles acentos prioritários para idosos, gestantes, aleijados, mas os mesmos, quase sempre, acabam ocupados por pessoas jovens e saudáveis, enquanto os candidatos aos mesmos viajam de pé.
    As pessoas se aglomerando em frente a restaurantes ou casas de festas, ocupando todo o espaço da calçada, não permitindo que ninguém passe por ali...
    As situações citadas aqui são quase nada diante do leque de transgressões diárias produzidas por nós, povo sensível, hospitaleiro, de bom coração...
    Um abraço. Tenhas um boa tarde.

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