quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Dicotomia


Símbolo da dualidade, preto e branco
Sem que no meio um cinzento exista
Bem com mal  num contraste franco
Pois um do outro um continente dista.

Não esqueçamos do bonito e do feio
Que definem o que se gosta ou não
Enquanto existe um universo no meio
Aqueles que não feios ou bonitos são.

Porquanto há céu e inferno também
Cada um deles com seu próprio jeito
Ambos desta vida muito, muito além
E tão distantes que eu até suspeito.

Então dúvida muito atroz me advém
É natura/homine, não tem mais jeito?

Um comentário:

  1. Pois é, caro poeta Jair, eis um mundo dual!
    Um abraço. Tenhas uma ótima quinta-feira.

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