sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Mia Couto

António Emílio Leite Couto, é Mia
Um biólogo moçambicano estelar
Com idioma tem perfeita sintonia
Sua própria grafia costuma criar.

Tanto é que seu texto vira poesia
De palavras que fogem do vulgar
Que mágica esse autor inventaria
Pra ser o Guimarães de além mar?

Fico mesmerizado com a ousadia
Que esse escritor tem pra mostrar
Sem ele a Flor do Lácio não seria
Esse pródigo idioma tão peculiar.

Couto como príncipe da sinestesia
Instiga todo tempo a gente pensar.

Um comentário:

  1. Amigo Jair, poeta para qualquer tema. Para ti não existe tempo feio.
    Já li resenhas, assisti a entrevista do Mia no Roda Viva, mas ainda não o li.
    Preciso lê-lo.
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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