domingo, 23 de novembro de 2014

Quem bebe perde as pregas


Sempre fora um filósofo da cachaça
Bebendo umas e outras no botequim
Porque por mal que bebida lhe faça
A marvada pinga é sua muleta enfim.

E quando essa vida lhe dá porrada
Ele não costumar recorrer ao fumo
Sem perder a pose sem mais nada
Aguardente indica verdadeiro rumo.

Nos bares acha amigos verdadeiros
Entediado, naquela tarde de outono
Tomou todas com os companheiros

Então no meio da rua caiu no sono,
Amanheceu com uma dor no traseiro
Porque cu de bêbado não tem dono.

Um comentário:

  1. Bom dia Jair
    Êta maldita cachaça, adorei seu soneto, eu só bebo suco e adoeço tal qual quem bebe a "mardita" cachaça.
    O sorriso ainda é o melhor remédio
    Abç
    Bárbara

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