Juntas, aninhadas umas às outras
Assim como irmãzinhas siamesas
Reúnem-se essas gregárias ostras
De modo a tornarem-se fortalezas.
Importa-lhes a vida em comunidade
Mais próximas também mais felizes
Dividindo suas agruras e felicidade
Ainda assim mantendo suas raízes.
Somente com ostra nada se pareça
Ostra é quase inviável ser marinho
Sem braços, sem pés e sem cabeça
Também produz pérola no seu ninho.
Receia talvez que um dia não cresça
Ah! Mas o seu mundo é tão miudinho.
Sabendo que jamais será abadessa.
Sabendo que jamais será abadessa.
Caro amigo Jair, poeta versátil e eclético, versejador de todos os temas.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.
Ah..., ostras! Ostras... Não imaginas o quanto aprecio; veio-me até água na boca lendo este teu acrostico.
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