Pois é, o tempo carrega o calendário
Incólume vai riscando meses e dias
Enquanto o poeta sofre o seu fadário
Nas escuras esquinas de ruas e vias.
Até mesmo o bravo cuco vem avisar
Que tarde se foi e agora está escuro
Nada de novo no front tudo é milenar
Somente a aurora é um porto seguro.
O relógio soluça e o tempo temporiza
Porém exatamente como fora outrora
Passa o tempo passamos nós tal brisa.
Mas, o tempo nos permite nossa hora
Então quando for necessário nos avisa
E percebemos que devemos ir embora.
Lindo soneto,caro amigo poeta Jair!. O tempo é um tema que mexe com o todo o poeta .
ResponderExcluirTenhas uma ótima sexta-feira.