Neste longo caminho,
passo-a-passo
Imêmore indagação me
acompanha,
Pois não sei exatamente o
que faço
Ao depara-me com
mortífera aranha.
Finjo que não a vejo e
rápido passo?
Ou encaro numa
experiência estranha
Invadindo aquele nicho,
seu espaço
Enquanto lá dentro medo me arranha.
Bem sei que ela faz da
teia seu laço
E que com insetos tem lá
sua manha
Mas com pé posso lhe dar o
amasso.
Eviscerar no solo toda
sua entranha.
Mas este pensamento logo eu casso
Seria uma simples aranha, não fosse este poema, meu caro amigo Jair, falas do medo ou sisma deste inseto (ou aracnídeo ?), das dúvidas ao avistar uma, deixas teu instinto de sobrevivencia calar, para não cometer o assassinato de um ser de Deus também. Não tem como não me encantar com as acrobacias das palavras, de como elas se ajeitam de teu modo, e se tornam belas e com rimas,e acima de tudo, dizem exatamente o que eu consigo entender:
ResponderExcluir"Mas com pé posso lhe dar o amasso.
Eviscerar no solo toda sua entranha.
Mas este pensamento logo eu casso
Porque seu direito à vida me ganha."
ps. Carinho respeito e abraço.
Olá Jair,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, agradeço-lhe o lindo soneto-acróstico que deixou em meu recanto. Fiquei encantada. Já tive oportunidade de ler outros sonetos/versos seus, em forma de comentário, em blogs amigos.
Não gosto de aranhas e tampouco tenho 'coragem' para matar alguma. Não somente porque elas têm direito à vida, mas porque tenho nervoso mesmo, embora não se trate de fobia. Ademais, para que matar gratuitamente uma espécie viva? Depende do risco, né?
Gostei muito de sua criativa inspiração.
Abraço.
Ah, não!! Na minha casa sei o que faria; agora... num mato, na rua (longe da minha casa) deixaria que se fosse, já que têm direito à vida. E isso faço constantemente com baratas quando vejo na calçada...( minha fobia). Naturalmente não chego a ser a mulher louca daquele comercial de televisão. rss
ResponderExcluirAbraço.
Corrigindo...quis dizer:
ResponderExcluir'DEIXARIA IR', já que tem direito à vida. E tem!