Sendo quatorze versos apenas
Onde as ideias um poeta coloca
Naquelas linhas assim pequenas
Enleia palavras como uma roca
Tão pequeno espaço entretanto
O alumbrado vate pois aproveita
Com certa economia um quanto
O aedo espera uma boa colheita.
Nesse estreito acanhado espaço
Cabe pois seu poema completo
Realidade, onirismo ou fracasso.
Então não lhe cabe ficar quieto
Terá que caber tudo no pedaço
O mais perfeito soneto concreto.
Acho que é a primeira vez que leio um soneto sobre o soneto, ou seja, sobre ele próprio...
ResponderExcluirE, mais uma vez, foste brilhante.
E coube tudo... rsrsrs...
Tem um bom domingo e uma boa semana, caro amigo Jair.
Abraço.
É aí que os neurônios entram em ebulição!
ResponderExcluirBem didático, amigo Jair!
Abraços!