domingo, 8 de fevereiro de 2015

Soneto-acróstico Concretude


Sendo quatorze versos apenas
Onde as ideias um poeta coloca
Naquelas linhas assim pequenas
Enleia palavras como uma roca

Tão pequeno espaço entretanto
O alumbrado vate pois aproveita
Com certa economia um quanto
O aedo espera uma boa colheita.

Nesse estreito acanhado espaço
Cabe pois seu poema completo
Realidade, onirismo ou fracasso.

Então não lhe cabe ficar quieto
Terá que caber tudo no pedaço
O mais perfeito soneto concreto.

2 comentários:

  1. Acho que é a primeira vez que leio um soneto sobre o soneto, ou seja, sobre ele próprio...
    E, mais uma vez, foste brilhante.
    E coube tudo... rsrsrs...
    Tem um bom domingo e uma boa semana, caro amigo Jair.
    Abraço.

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  2. É aí que os neurônios entram em ebulição!
    Bem didático, amigo Jair!
    Abraços!

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