sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Soneto-acróstico À porta de entrada


Contrário ao que pensa a maioria
Outros mundos nos espreitam além
Grassa alguma espécie de energia
Unindo-nos ao mistério também

Mas para lá chegar há cogumelos
E aqueles menos coloridos apenas
Logo azuis, vermelhos e amarelos
Obscuros venenosos as dezenas.

Se for vermelho e com pintinhas
Deverá ser evitado a todo custo
Ou verás peçonha que ele tinha.

Beba a taça sem qualquer susto
Encontrarás ao fim fada madrinha
Movendo-se num mundo mais justo

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, vá se dizer isto a um radicalista ferrenho, que ele nos taxará de blasfemo, pois onde que se viu contrariar a a santa bíblia, livro cristalino e esclarecedor em relação ao tema: Deus criou a terra, mas não falou em outros mundos.
    Enfim, diremos como Galileu: mas eles existem.
    Um abraço. Tenhas uma ótima sexta-feira.

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