terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Soneto-acróstico À lua


Uma noite vaga meio estrelada
Mal dormido aparece esse luar
Sonâmbulo que não sabe nada
Opondo-se à brilhante luz solar.

Nem vemos chegar essa tal lua
Ela notívaga sequer faz questão
Toda animada refletindo na rua
O brilho que é quase abstração.

Assim essa noite vai passando
Onde tal celene reina soberana
Logo perguntamos: até quando?

Uma pergunta de mente urbana
A lua somente fica esperando
Raio de sol se por, então emana.

3 comentários:

  1. A lua, a lua...Acho que não existe no mundo que não haja poetizado a lua.
    Um abração, amigo poeta Jair. Tenhas uma ótima semana.

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  2. (...) A lua era radiante: o sol estava se pondo, mas em seu lugar se instalava uma grande esfera branca e iluminada, esperando o momento de emprestar sua luz à escuridão da noite. Notava-se nesta esfera uma maturidade silenciosa, mais austera, enigmática e de grande beleza.

    Daqui: http://taisluso.blogspot.com.br/2008/04/as-nuanas-da-3-idade.html

    Abraços,amigo! Lindo acróstico para a lua!

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  3. Todos os poetas falam da lua e, por isso, tu não poderias ser uma excepção...
    E o resultado é mais um excelente soneto.
    Gostei imenso, parabéns.
    Bom resto de semana, caro amigo Jair.
    Abraço.

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