Apegou-se ao
Alvorada, a incompetente
Morre incrustada no poder
se preciso for
O poder corrompe,
ainda mais essa gente
Confesso, político
assim me causa terror.
Refém da própria
incúria e da necedade
É um carcinoma que
deverá ser extirpado
Incluindo esses
energúmenos da lealdade
Apenas desse jeito o
país será libertado.
Senhora que jamais o
executivo exerceu
Ela ao poder foi
alçada pelo sapo barbudo
Assim, ao mais alto
cargo ela ascendeu
Contaminada pelas
maracutaias, contudo.
Hoje, mal pendurada,
a mocreia balança
Aos bilhões pros vis
deputados ela lança
Nunca se fez tamanho
afano e lambança
De uma incompetência
assustadora e vil
Ousa achar que a
crise não lhe compete
Um dia culpa um,
noutro a culpa é de mil
Mas se algo der
certo, dela será o confete.
A rainha da cocada
preta se acha, a rufiã
Refestelada no
Alvorada, tal uma estrela
Alguém já lhe disse:
não terá um amanhã
Inclusive, todos
pela costas querem vê-la.
Nas suas noites mal
dormidas ela delira
Hoje o congresso não
me tratou tão bem
Acho que eles
cansaram de tanta mentira
Depois, por certo,
vão me cassar também.
Agora devo pegar
aquela afanada grana
Comprarei todos com
auxilio do Luladrão
O que não quiser a
bufunfa é um sacana
Contudo terei uma
maioria na minha mão.
A estratégia será: é
dando que se recebe
Dou a grana e o
corrupto curva a espinha,
Assim também trato a
famigerada plebe.
Parlamentar é tão
somente trombadinha.
Reiterando que daqui
ninguém me deleta
Eu, entretanto, a
vontade do povo ignoro
Tento, por todos os
meios, dobrar a meta
A menos que tudo dê
errado, daí eu choro.