Devo dizer que este pretenso soneto foi criado para "homenagear" meu filho Augusto que conseguiu se perder numa cidade de sete mil habitantes, Castlegar, Canada.
Lost
in Castlegar
Desde
pequeno quando aprendi andar
Libertei-me,
meus pais me deram asas
Sou
Globe Trotter, o mundo ‘e meu lar
Sem
mais amarras saí de minha casa
Sedento
de saber andei pelo Planeta
Caminhos
percorri e fui bem distante
Assim
como que cutucado pelo capeta
Persistindo
continuei sempre adiante
Para
mim esse mundo ‘e vasto quintal
Vou
só sem ninguém me acompanhar
Porquanto,
nele nada me falta, afinal
Sei onde me acho e continuo a caminhar
Mas hoje, num comportamento jumental
Em
plena luz do dia I’m lost in Castlegar.