terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Poeta?

Assumo que nunca serei poeta
Claro sempre esteve para mim
Ainda que certo dia tive a meta
De compor rimas assim, assim.

Alguém apontou o dedo um dia
Um dedo acusador de sabichão:
Mova-se daqui essa algaravia
O poeta o vê como aberração!

Quando então me dei por conta
Umbroso botei a viola no saco
E fui rumo ao sol que desponta
É triste, mas sei que sou opaco.

Se estive entre poetas de ponta
Era por certo o vate mais fraco
Uma vez que só faço rima pronta.

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