O cão é do homem o seu melhor amigo,
Dá conforto e lealdade sem cobrar troca
Plácido amor que não cobra nem sufoca
E se é rico ou pobre ele pensa: nem ligo.
Mas se injuriam meu companheiro: brigo
É desse modo que o cão amizade coloca
Enquanto o homem as vezes não se toca
E a qualquer falha, põe o cão de castigo.
Muitas vezes o trata pior que preto forro
Quando apenas quer o doméstico bicho
Que tratem pelo que é: apenas cachorro.
Animal que entre homens quer ter nicho,
Onde, quando necessitar, tenha socorro
E não ouça do homem: prá você me lixo!
É, meu virtual amigo (mesmo que não mais frequente essa sua lista), vc continua perito, com a verve de um Dedé Cospe-rima (fictício) ou de um Cuíca de Santo Amaro (verdadeiríssimo!). Também digo consigo: é cachorro, mas é meu amigo! Olhaí um testinho (testículo?) que postei a meu amigo cão:
ResponderExcluirhttp://luizfilhodeoliveira.blogspot.com.br/2015/03/e-cachorro-mas-e-meu-amigo.html
Saudações, Grande Jair.
Caro amigo poeta Jair, precisamos aprender muito com os cães!
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima tarde.
Olá, amigo Jair! Cá estou de volta, aplaudindo esse seu poema. Sabe, amigo, pra mim os cães não têm defeitos; seu amor é incondicional, seus sentimentos são verdadeiros, não exigem, não cobram, não são mesquinhos, só querem nos amar - antes de pedirem amor.
ResponderExcluirAbraços, amigo.