Lá vem rastejando o lento caramujo,
Cheio de preconceito homem o trata:
Essa lesma
nojenta, molusco intrujo.
Então, enojado, muitas vezes o mata.
Visando redimi-lo eu as vezes corujo,
Mesmo que não seja um bicho pirata,
Vale tanto como um cachorro sabujo,
Que alguns homens colocam na nata.
Dessa lesma que por comível estrujo
O gurmê francês deglute com batata
À moda
campaniére, à maneira Araújo.
E também muito mais lhe digo na lata
Se num cardápio aparece, eu não fujo
Como, lambo os beiços, faço bravata.
Isso ai, meu caro amigo poeta Jair, nojentos somos nós!
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.
Oi Jair
ResponderExcluirEu não sou nojenta, adoro frutos do mar, mas por ora troquei-os por remédios e meu estômago está a mil
Beijos
É pra lamber os beiços mesmo!
ResponderExcluirAbraço.
Pois é, mas esse não desce, amigo! Não por achá-los nojentos, mas outro motivo qualquer...Tentei, tentei... Talvez com bastante pimenta e temperos... E a coisa é chique!
ResponderExcluirAbraço!