Na vastidão do azul cerúleo vai fundo,
Sulcando o espaço, ignorando a terra,
Voando pelo ar e observando o mundo,
A aeronave que certo mistério encerra
Mostra esteira sem fim a qual não erra
Vai embalada solitária nessa amplidão
Fitando horizonte vence qualquer serra
Reta e obtusa é a trajetória deste avião.
Voa como se o Infinito então buscasse,
Esperando desvendar um mistério além
Talvez a magia eterna e sua ignota face.
Vai rápida, e nada deixa para ninguém
Embora o rastro fumígero pelo ar trace
Está integrada a esta vil terra também.
Caro amigo poeta Jair, quando criança morei no interior e toda vez que um avião riscava o céu era um acontecimento. Lembro-me que minha avó dizia aeroplano, melhor "OROPLANO".
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa tarde.
Avião... O que me arrepia são as ousadas e dificílimas acrobacias aéreas da Esquadrilha da Fumaça da FAB. Que loucura!! Que coragem...
ResponderExcluirGostei muito.
Abraços!