sexta-feira, 5 de junho de 2015

À floresta


Em vão tu tentas entender uma floresta
Seja estudando ou fazendo sondagens,
Herméticas elas não te estendem fresta
São esquivas e etéreas como miragens.

Araucárias, taças esguias em uma festa
Árvores outras vivendo meio selvagens,
Que um mero madeireiro assim atesta
Torna belíssimas suas bravas imagens.

Há numa floresta perene força arrojada
Que confere a esse organismo florestal
A sentalidade de quem necessita nada.

Reconheçamos, é ente transcendental
No planeta há milhões de anos fincada
E que tornou-se boa no mais alto grau.

Um comentário:

  1. Amigo poeta Jair, em tempo teu hino de louvor às benditas, hoje sobreviventes em face da bandidagem humana que as dizima covardemente.
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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