Soneto-acróstico
Apenas tenhamos portanto consciência
Morte será sempre um inevitável
evento
Opõe-se aos grandes ganhos da
ciência
Rechaçando lógica sutil do
pensamento.
Tânatos sabemos, não brinca em
serviço
Encontra-nos aonde procurarmos
abrigo
Crava-nos a ceifadeira sem
compromisso
Hábil tal como faria com a
cevada e trigo.
Ela, a morte, é inescrupulosa totalmente
Garante que pobres e ricos ao
ignoto vão
Assim um tratamento igual a toda
gente.
Ninguém à passagem jamais vai
dizer não
Dizem até que ninguém fica para
semente
Obrigados seremos um dia voltar
ao chão.
Oi Jair
ResponderExcluirGostei muito da sua poesia
A vida é tão curta e os homens matam sentimentos. Eu não tenho medo da morte, ela pode vir a hora que quiser, já fiz meu inventário para não haver brigas.
Um bom dia,
Caro amigo poeta Jair,
ResponderExcluirA morte como disse Rauzilto, talvez seja a explicação desta vida
Morte chegando como quem não quer nada,
mas acaba sempre levando a gente
Morte chegando tranquila, sorrateira,
ou difusa qual alma penada
Morte de longa ou de curta estada
de caminhos retilíneos ou tortuosos,
advinda de roteiros esquemáticos
de forma imprevista ou programada
Morte, parceira inquestionada;
certeza absoluta desta vida,
mas talvez o momento despedida
seja apenas o início de outra estrada.
Um abração. Tenhas uma ótima 3ª feira.
Meu caro amigo, poeta e xará Jair, a morte seria quase meu tema favorito, não fosse tão traumatizante rs, gosto de escrever sobre ela e sua relação inevitável comigo. Senhor de todas as palavras, mais uma vez nos brinda com toda a sutileza e artimanhas da palavra para nos dizer, que devemos viver, pois não é para sempre.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
Até hoje não entendo como a morte não consegue deixar seu recado; é apenas percebida quando chega, quando busca a vida. Depois, é esquecida, e tudo se repete, como se ela não fosse voltar…
ResponderExcluirE assim, ficamos vivendo o eterno ciclo da insensatez.
Abraços, Jair!