segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ao olhar


O amor tem olhos mais que infinitos
Lê nas entrelinhas coisas estranhas
Há nesse olhar um pedido mui aflito
Opresso, que atenção porém ganha.

Soletra pois, nosso aflitivo dissabor
Devagar não nos julga mas informa
Ouve pois cada lamento, cada teor
Assim ao existir dá uma nova forma.

Mas diga porque, me fale, por favor
O que esse olhar nossa vida torna?
Receio que a torne tão somente dor.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair,
    Onde estão os olhos do amor?
    estarão na janela da alma,
    nas cavernas do espírito,
    nos labirintos do ser,
    nos registros akásicos
    ou na nossa necessidade de amar?
    Um abração.
    Tenhas uma ótima semana.

    ResponderExcluir