Soneto-acróstico
Grilo que na floresta o
canto desfia
Riscando tons nas cordas
do violino
Ignorando que é assunto de
poesia
Ligado não comete sequer
desafino.
Onde estiver seu canto
ouvido seria
Envolvente, irritantemente
argentino
Apenas denotando sua vera
alegria
Sabe tanger cordas, é o seu
destino.
Era esse grilo que o poeta
descrevia
Repleto de candura sem
nenhum tino
E que estava no
telhado em cantoria.
Sendo assim meu comentário
assino
Tal grilo certamente sabe
a melodia
Até porque não faz nenhum
desatino.
Caro amigo poeta Jair, muito melhor ler teu belo soneto-acróstico que ouvir a seresta do grilo.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um ótimo dia.