Quando ouso pensar, o Infinito se levanta
O cosmo, com galáxias
que metem medo
Cuja magnitude astronômica parece tanta
Que, embasbacado, eu permaneço quedo.
Tão grande este universo na ponta do dedo
Que a qualquer imaginação menor espanta
Por conter em seu esconso algum segredo
Que tudo que pudermos conceber suplanta!
Mas com laico pensamento o infinito invado
Meu vaidoso peripatetismo assim determina
Trago para o racional esse tal Indeterminado.
Transpor horizonte
de eventos é minha sina
Ante conglomerado
galáxico não fico parado
Sou o buraco
negro que mora ali na esquina.
Muito bom caro amigo poeta Jair. Pois é, já foi dito que somos um grão de areia em às grandeza galáticas.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima semana.
Boa noite, querido poeta, Jair.
ResponderExcluirSeu soneto nos remete à pergunta: Quem somos? -De onde viemos?
Gostei deste verso:-Tão grande este Universo na ponta do dedo......
Penso que na ponta do dedo as galáxias se encontram para formar o nosso infinito pessoal. Somos viajantes eternos de galáxias infinitas. Belíssimo soneto repleto de simbologias . Grande abraço!
Jair.Seus poemas são profundos e reflexivos,além de belos. 'O buraco negro que mora ali na esquina"_metáfora magistral
ResponderExcluirRealmente agora você me segue e vi meu blog na sua lista.Grata. O seu estará também na minha de favoritos no layout,à direita.
Obrigada pela visita.Estou com problemas no computador e navegado no modo seguro.
Ótima quarta-feira
Abraços
Donetzka